REFLEXÕES SOBRE O PARKINSON

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O Parkinson não é “coisa de velhos”.

Apesar da maioria dos casos surgir em pessoas com mais de 65 anos, mais de 10% dos parkinsonianos apresentam Parkinson de início precoce, ou seja, a partir dos 50 anos.

A causa é desconhecida.

O Parkinson está associado à redução da dopamina no cérebro, no entanto não se sabe o que causa essa diminuição. Fatores ambientais e sociais e a sua interação com outras variáveis, como genes, níveis hormonais, efeitos da gravidez e diferentes profissões ou exposições ambientais contribuem para o seu aparecimento.

O diagnóstico é um desafio.

Atualmente ainda não existe um teste que nos permita diagnosticar a doença, à exceção de testes genéticos específicos, úteis numa minoria. Portanto o diagnóstico baseia-se fundamentalmente nos sintomas clínicos motores.

A atividade física é fundamental. 

Diversos estudos mostram que pacientes que praticam algum exercício com regularidade conseguem mais facilmente realizar as suas tarefas do dia a dia e por mais tempo. 

Aceitar não significa desistir. Significa compreender que as coisas são como são e que existe sempre forma de as enfrentar.
— Michael J. Fox
O stress pode agravar os sintomas. 

Tentar esconder a doença ou disfarçar os sintomas podem gerar graus de stress e piorar a sua condição. Enfrentar a doença de frente e contornando todos os obstáculos é o melhor, encontre o seu equilíbrio e faça algo que lhe dê prazer. 

A depressão atinge metade dos pacientes. 

Quadros de ansiedade e depressão são comuns nestes utentes. A depressão leve ao isolamento e esta é uma alteração não motora mais comum. 

Pode causar perda cognitiva. 

A lentidão do pensamento, declínio da atenção e da função de executar tarefas e alterações de memória estão entre as principais dificuldades. Deste modo, treinar o cérebro é muito importante para a manutenção da função cognitiva. 

A vida de um parkinsoniano é produtiva. 

Nos primeiros estádios do Parkinson, o paciente consegue manter total autonomia. Com o passar do tempo é possível continuar ativos, mas com alguns ajustes e adaptações. É importante ressaltar que as terapias de reabilitação garantem ao paciente segurança, independência e bem-estar durante mais tempo.

Com o conhecimento dos sintomas e problemas mais comuns é possível garantir autonomia e independência por mais tempo e combater a progressão da doença.